Entenda a importância do pré-natal para o bebê e para mamãe
Durante a gestação, a grávida não pode contar apenas com o auxílio da família e amigos — ela precisa de orientação médica. E é exatamente aí que entra o pré-natal…Ou seja, ele é a assistência médica voltada à gestante que dura todo o período gestacional e cria um vínculo entre paciente e médico como o objetivo de proporcionar um parto mais tranquilo.
Muitas mulheres podem não acreditar na importância de ir tanto ao médico durante a gestação. Porém, essa frequência é essencial tanto para a saúde do bebê quanto para a da mulher.
Neste post, você vai entender o que é e qual o objetivo do pré-natal. Confira:
O que é pré-natal?
É a assistência médica e de enfermagem realizada durante todo o período de gestação, para proporcionar um parto mais seguro e saudável. Além disso, é importante para verificar a saúde da mãe e do bebê. Os exames, por exemplo, demonstram se existem problemas nos cromossomos e nos genes do embrião/feto.
Quais os objetivos do pré-natal?
Segundo o Ministério da Saúde, os principais objetivos são:
- orientar a paciente com relação à dieta, higiene, sono, hábito intestinal, exercícios, vestuário, recreação, sexualidade, hábitos de fumo, álcool, drogas e outras eventuais orientações que se façam necessárias;
- preparar a mulher para a maternidade, proporcionando informações educativas sobre o parto e os cuidados com o bebê (puericultura);
- fornecer orientações sobre o uso de medicamentos ou ações que possam prejudicar o feto;
- fazer prevenção, diagnóstico precoce e tratamento de doenças próprias da gestação;
- cuidar de doenças que possam interferir no andamento da gravidez;
- orientar psicologicamente a gestante para lidar com a maternidade;
- orientar sobre a manutenção do estado nutricional apropriado;
- tratar das manifestações físicas próprias da gravidez;
- conversar sobre hábitos de vida e higiene pré-natal;
- informar sobre o parto saudável e humanizado.
Qual a frequência de consultas durante a gestação?
Embora isso possa variar de médico para médico, o Ministério da Saúde preconiza que haja pelo menos 6 consultas durante a gestação: uma no primeiro trimestre, duas no segundo e três no terceiro.
Porém, a gestante deverá ser atendida sempre que houver uma intercorrência, independentemente do calendário estabelecido. Retornos (para demonstração de exames, por exemplo) também devem ser considerados fora.
O ideal é que, a partir da descoberta da gestação, a mulher vá uma vez a cada quatro semanas. A partir do oitavo mês, uma vez a cada duas semanas. No nono mês, uma vez por semana.
Quais exames devem ser feitos no pré-natal?
- sangue: serão importantes para verificar o fator Rh da gestante, além de descobrir se há possíveis infecções, quantidade de hormônios e anticorpos, anemia, níveis de açúcar no sangue e presença de trombofilia;
- urina: verificar se há infecção urinária e tendência à pré-eclâmpsia, mas também é importante para acompanhar a saúde de gestantes diabéticas;
- fezes: verificar a presença de parasitas;
- ultrassonografia transvaginal: visualizar o embrião, calcular o tempo de gravidez e até ouvir os batimentos cardíacos;
- ultrassonografia da transluscência nucal: verificar as chances de haver ou não anomalias, principalmente Síndrome de Down;
- ultrassonografia morfológica: verificar peso, órgãos e sexo da criança;
- triagem de diabetes gestacional: verificar se a gestante desenvolveu diabetes gestacional;
- triagem de estreptococo beta-hemolítico: verificar se houve uma infecção causada pela bactéria estreptococo do grupo B, que pode ser transmitida ao bebê durante o parto e provocar até a morte dele;
- ultrassonografia do terceiro semestre: observar tamanho, peso e posição do feto, além da maturidade da placenta e a quantidade de líquido amniótico.
Qual a importância do pré-natal para gestante e bebê?
No Brasil, compreende-se o pré-natal como um conjunto de orientações que não visa apenas ao lado biológico, mas também aos benefício da rotina dos novos pais. Por isso, os benefícios dessas consultas e exames não se refletem apenas durante a gravidez, mas também após, na saúde do bebê e da mulher. Veja só:
Patologias e remédios
Durante o pré-natal, as consultas e exames serão voltados a prevenir, diagnosticar precocemente e tratar doenças próprias da gestação ou intercorrências previsíveis dela.
Além disso, para muitas mulheres, o pré-natal é a única oportunidade de verificar seu estado de saúde;. Portanto, é possível verificar se doenças silenciosas — que não manifestam sintomas nos primeiros meses — estão presentes no organismo da gestante, como diabetes, cardiopatias, hipertensão arterial, diabetes e anemias. O diagnóstico permite medidas de tratamento que evitam maior prejuízo à mulher durante toda a vida.
Por fim, o médico vai orientar sobre o uso de medicamentos e medidas (fumar, por exemplo) que possam afetar o desenvolvimento do feto.
Orientação psicológica
A gravidez não altera apenas o físico. Ela muda totalmente a rotina da mulher e afeta até a forma de enxergar a vida. Portanto, mesmo quem planejou a gestação pode ser pega de surpresa com tantas novidades.
Tanto a gravidez quanto o nascimento, principalmente os primeiros meses de vida da criança, são difíceis e cansativos. Portanto, é essencial que a mulher receba orientações dos médicos, enfermeiros e também de psicólogos, para enfrentar esses momentos com mais tranquilidade e menos cobrança sobre si mesma.
Higiene
A pele do recém-nascido é muito fina e seu sistema imunológico está começando a se desenvolver. Além disso, o receito de lidar com uma criança em estágio tão frágil pode deixar os pais com medo.
O médico dará orientações sobre banho, troca de fraldas e limpeza da pele, tipo de produtos utilizados, o que pode causar reação alérgica e muito mais. Além disso, outras informações necessárias — nutrição, por exemplo — também serão responsabilidade dele.
Entendeu a importância do pré-natal para a saúde do bebê e da gestante? Para não perder mais nenhuma dica sobre gestação e maternidade, continue acompanhando nosso blog!
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