Papai: como criar vínculo afetivo com o bebê?

Durante os primeiros meses, após a chegada do bebê, é comum que o pai se sinta um pouco excluído da relação com o filho, e, até mesmo em seu relacionamento com a mãe. Pela exaustiva rotina que inclui mamar e dormir por várias horas, muitas vezes, é um desafio para o pai criar vínculo afetivo com o recém-nascido.

Também para pais de primeira viagem, a chegada do bebê engloba, além de felicidade e emoção, muita apreensão. Pode acontecer do pai se sentir intimidado sem entender seu lugar diante do relacionamento entre ele, mãe e filho.

No entanto, existem muitas maneiras de ser um pai participativo no convívio diário, criando conexões ao invés de tornar-se um mero expectador. No post de hoje, você vai descobrir como o papai pode se aproximar do filho, desenvolvendo vínculo afetivo e construindo diariamente uma relação única, entre pai e bebê. Confira!

A importância do vínculo afetivo para o desenvolvimento da criança

Gostar e cuidar de um bebê não é tarefa fácil. Contudo, pais só se tornam pais a partir da experiência desenvolvida com a criança. Por nascerem incompletos e dependentes do meio em que vivemos, os bebês necessitam de cuidados de qualidade. Quando o vínculo afetivo não é formado com o bebê, a criança pode estar sujeita a desenvolver:

  • irritação e cólica;
  • mau comportamento;
  • atraso no desenvolvimento;
  • distúrbio do sono e alimentação;
  • alterações nutricionais, como desnutrição, obesidade e falha no crescimento.

O prazer genuíno que o pai sente ao se relacionar com o filho desperta no bebê uma experiência semelhante. Por isso, é essencial estabelecer essa troca criando vínculo afetivo. A partir dessa relação, a mente do bebê se constitui. Assim, permitindo o desenvolvimento de habilidades e mecanismos que possam lhe auxiliar nos desafios futuros. Alguns dos benefícios de criar vínculo afetivo com o bebê são:

  • cuidados eficazes e afeto para o desenvolvimento adequado do ego;
  • maior autoestima;
  • desenvolvimento de independência e competência;
  • facilidade para relacionar-se com pessoas;
  • menores probabilidade de problemas emocionais e sociais;
  • vínculo afetivo duradouro com a família.

Como criar vínculo afetivo com seu bebê

O elo entre mãe e bebê já começa na gravidez e se torna cada vez mais forte durante a gestação. Contudo, o pai também pode participar desse momento. Acariciar a barriga e conversar com o bebê é uma forma de gerar afeto e garantir que o bebê conheça sua voz. Confira, a seguir, outras dicas para que o papai possa criar vínculo afetivo com o filho.

1.Seja dedicado

Para iniciar o vínculo afetivo com seu filho, desde cedo, é importante ser um pai dedicado, antes mesmo dele nascer. Acompanhe a mãe às consultas médicas, desde o início do pré-natal, converse com amigos que tenham filhos, leia livros e pesquise sobre a vida dos bebês. Ao dedicar tempo para seu filho, o pai aprende a reconhecer suas necessidades e se sente mais seguro para cuidar de seu futuro bebê.

2.A importância de ser participativo

Muitos pais não conseguem licença paternidade, o que os leva rapidamente de volta ao trabalho após o nascimento do bebê. No entanto, mesmo que isso aconteça, o pai deve dedicar parte de seu dia para a criança, seja antes de sair ou ao retornar.

Uma simples volta pelo bairro pode ajudar a criar vínculo afetivo com o filho, construindo lembranças desses momentos. Gestos aparentemente simples podem fortalecer a ligação entre pai e bebê. Nunca se esqueça também que, estar presente em mais etapas como troca de fralda, massagens para cólica, banho e momento da soneca são uma forma de aumentar o vínculo e dividir os deveres dos pais com a mãe.

3.Conquiste seu espaço

O pai pode participar até mesmo de momentos particulares entre mãe e filho, como a hora da mamada. Seja posicionando o bebê, o colocando para arrotar ou auxiliando a mãe, o pai pode participar dessa etapa. Dessa forma, conquistando seu espaço e criando vínculo afetivo até mesmo nesse momento tão especial, como a alimentação.

Entretanto, é preciso entender que, muitas vezes, as mães acabam assumindo todas as tarefas relacionadas aos cuidados da criança por medo ou falta de iniciativa do pai. Por esse motivo, é importante ultrapassar o modelo de pai coadjuvante.

Como os pais precisam ter as responsabilidades compartilhadas, é essencial conquistar seu espaço mostrando iniciativa e segurança. Caso ocorram algumas críticas no início, tenha paciência. Para pais de primeira viagem, cada passo é um aprendizado. Por isso, converse com a mãe e busque sempre o melhor para o bem-estar do bebê.

O vínculo afetivo entre pai e filho é fundamental para o desenvolvimento do bebê. Aplique nossas dicas e garanta que seu filho tenha todo carinho e afeto, crescendo forte e saudável.

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